domingo, 23 de novembro de 2008


O BEM E O MAL

Acabei de assiti na Band o programa Canal Livre, que entrevistou o cineasta Bruno Barreto.
Bruno, para quem não sabe, é o diretor de clássicos do Cinema Nacional, tais como Dona Flor e seus dois maridos, Caminho das Nuvens, Caixa dois e recentemente Ùltima Parada 174.
Mas, não é sobre Bruno nem de seus filmes que vim falar, mas de um comentário que o mesmo teceu durante o programa, a coexistência do bem e do mal em cada indivíduo, ou seja a negação da dualidade cristã-judaíca, que nos põe na encrusilhada entre Deus e o Diabo.
Este dualismo, bastante comum em nossas mentes, nos impossibilita de enxergarmos o bem em pessoas ruins e o mal em pessoas tidas como boas e quando enxergamo nos espantamos de tal forma, posto que em nossas mentes tão obtusas ou se é bom ou se é mal.

A simplicidade de enxergarmos o Bem e o Mal separados me parece mais como uma forma de justificarmos nossos atos, por exemplo, sabemos que matar é errado e comumente associamos assassinos ao mal, no entanto quando somos vítimas de algo ruim e desejamos a morte do agente causado deste mal, dissemos que isso é o certo a ser feito, que estaremos fazendo o bem ao fazermos o mal à alguem ou de forma bastante resumida dissemos que estamos há fazer JUSTIÇA.

A justiça é o que é justo para nós, assim como o bem que é bom para o nós, mas que para o outro pode ser injustiço e/ou mal.

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